O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), disse que a vitória do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) para o Governo do Estado virá do povo, não partido da classe política.
“O sentimento de mudança que aflora na população é muito grande. Essa eleição de 2022 vai ter uma tipicidade, que a vitória de ACM Neto vai vir do povo. Não partindo da classe política para as pessoas, e sim da população para a classe política. Isto é um grande diferencial”, disse ele.
“A gente que vive da política vê um tensionamento tão grande na sociedade e essa pré-campanha de Neto está sendo o oposto disso. Ele está sendo abraçado pela sociedade. Em 2012 foi assim”, continuou.
Questionado sobre a influência nacional na Bahia, Régis ressaltou a liderança de ACM Neto nas pesquisas e cutucou o grupo petista. “A pergunta que eu faço é a seguinte: um grupo político que está há 16 anos no poder, não tem nada o que apresentar e só fala sobre o padrinho, merece ganhar a eleição? Isso é a prova da mediocridade e da falta do que mostrar para os baianos. Em 16 anos, não tem o que mostrar, só ficam falando do padrinho”, disse.
Régis destacou o crescimento da bancada oposicionista na ALBA, que chegou a ter 16 deputados e hoje conta com 28. “Além da força popular, partidariamente e politicamente nós estamos muito fortes também. Temos hoje palanques em praticamente todas as cidades da Bahia. Eu diria que a nossa força política está se equiparando à vontade popular”, salientou.
O deputado lamentou a escalada da violência na Bahia, ao citar que o estado lidera o ranking de homicídios e representa quase 13% dos assassinatos do país, e disse que os governos petistas abandonaram a segurança pública e perderam a guerra para o crime organizado. “E o pior: hoje, a sensação de insegurança continua crescendo, e a população vive com medo aprisionada dentro de casa. Estamos vendo uma onda absurda de assaltos a bares, restaurantes, farmácias, lojas, arrastões em plena luz do dia em avenidas movimentadas da capital, chacina no interior”, elencou.
Na educação, ele lembra que a Bahia tem o pior ensino médio do país e, durante os governos de Rui Costa, não atingiu as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) tanto nos anos finais do ensino fundamental quanto no ensino médio. Régis também citou casos de violência nas escolas e cravou: “a verdade é que educação nunca foi uma prioridade dos governos do PT”.
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