Jogadores da seleção decidiram não jogar a Copa América, diz jornal

Os jogadores da seleção brasileira já decidiram que não irão disputar a Copa América de 2021, no Brasil. Além disso, os lideres do vestiário já entraram em contato com jogadores de outros países sul-americanos para criar um movimento organizado contra a competição da Conmebol. As informações são do jornal espanhol AS.

A revolta teria começado quando os jogadores descobriram, pela imprensa, que a competição seria disputada no Brasil. A reação dos atletas, informa o AS, teria sido de horror e indignação.

A impressão do grupo era que, diante da pandemia, o torneio seria cancelado. Os jogadores se sentiram traídos e utilizados pela diretoria da CBF, principalmente por seu presidente Rogério Caboclo.

Na visão dos atletas, eles virariam os alvos pela realização da competição enquanto o Brasil se aproxima de 500 mil mortes.

Os jogadores expressaram sua frustração ao técnico Tite e pediram um encontro com o presidente Caboclo. A reunião foi tensa, o que piorou a situação.

Juninho Paulista, coordenador da seleção, pode acabar sendo demitido por não conseguir controlar a revolta generalizada, adianta o As. Tite e Juninho tiveram empatia pelos jogadores desde o primeiro momento e apoiaram a rebelião.

O clima está tão tenso que Caboclo proibiu Casemiro, capitão da seleção, de realizar uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3), provocando a fúria do atleta, que iria expor a opinião do grupo.

Preocupado com o impacto do mau ambiente nas eliminatórias, Tite comuniicou à imprensa que só quebraria o silêncio sobre o tema após o jogo desta terça-feira.

“Os jogadores têm a sua opinião, exprimiram-na ao presidente e vão torná-la pública na devida altura. E isso tem muito a ver com a ausência do nosso capitão, Casemiro, aqui antes de vós”, explicou Tite


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