Na noite de terça-feira (16), pela primeira vez, o govenador Rui Costa (PT) afirmou que o senador Jaques Wagner será o candidato do partido ao Governo do Estado em 2022. Com isso, o ex-governador deverá ter como principal adversário no pleito o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto.
A confirmação, no entanto, agradou apoiadores petistas, que disseram que o partido buscará unidade entre aliados e, consequentemente, gerou revolta em políticos de oposição, como é o caso do deputado estadual Sandro Régis (DEM), que em conversa com o bahia.ba nesta quarta-feira (17), afirmou que o nome escolhido por Rui é “o melhor” para ser derrotado por Neto.
“Se realmente for o ex-governador Jaques Wagner, que eu torço que seja, será o melhor candidato para ser derrotado pelo presidente nacional do Democratas, ACM Neto. Wagner não representa o futuro, é um senador que está com muitos entrelaços jurídicos que faltam ainda ser explicados à sociedade. Ele já foi o governador, do próprio PT, e nós temos hoje um estado campeão de desemprego, nota zero na educação, um dos mais violentos do país. A candidatura dele representa muito mais a necessidade do PT se eternizar no poder do que um projeto novo para a Bahia e os baianos”, afirmou.
Apesar da fala sobre Wagner, Régis criticou a postura do governador em lançar o nome de um candidato precocemente, num momento em que a Bahia vive uma das piores situações causadas pela Covid-19.
“Como cidadão, nesse momento difícil que o estado está vivendo na pandemia, não é propício o governador lançar candidato à eleição. Fica muito claro a falta de responsabilidade do PT com a Bahia e com os baianos. Sempre m detrimento de qualquer situação o PT é PT. Achei inoportuno. O que o governo deve fazer é se focar nas ações de combate à Covid e não tratar de política nesse momento”, disse, reiterando que “não é o momento de fazer política”.
“Nós do Democratas não estamos preocupados com candidatura a governador agora pois entendemos que esse momento não é de se fazer política e sim de nos unirmos para buscar soluções efetivas para minimizar a dor das pessoas que perderam os entes queridos e os empregos na pandemia. A nossa preocupação é essa, não temos que nos preocupar de quem será o nosso adversário”, completou.
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