Ripa na Chulipa
José Américo Castro
O retorno de Léo
Comenta-se nos bastidores, corredores e esquinas de Ipiaú, que o prefeito de Barra do Rocha, Luís Sérgio Alves de Souza, o professor Léo, poderá fazer parte da segunda gestão da prefeita Maria das Graças. O alcaide barrochense foi derrotado no último pleito eleitoral pelo médico José Luiz Franco Ramos Costa, mas todo mundo reconhece a sua capacidade administrativa e a seriedade no trato com o dinheiro público. Sem dúvida será uma excelente aquisição do Poder Executivo ipiauense.
Da escola de Mendonça
Luís Sérgio, já trabalhou na Prefeitura de Ipiaú, durante a gestão do ex-prefeito José Mendonça com o qual aprendeu lições de austeridade e transparência.
Na ocasião ele esteve lotado na Secretaria de Educação, assessorando a professora Vanda Pinheiro, então titular da pasta. Resta saber se, em seu retorno para Ipiaú, Léo atuará na educação ou em outro setor do governo. Seja lá onde for, vem acrescentar com seu vasto conhecimento.
Afunilando
A disputa para a presidência da Câmara Municipal de Ipiaú afunila a cada dia. Dos quatros nomes da situação que pretendiam o cargo, dois estão praticamente fora do páreo, embora alimentem a possibilidade de compor a mesa diretora da casa. Robson Moreira e Orlando Santos continuam em evidencia, com um certo favoritismo para o primeiro. Sem número para encarar a disputa a oposição ainda não se arriscou a lançar uma candidatura.
Bandeira de Ipiaú
Um concurso público deverá definir os traços da bandeira do município de Ipiaú. A proposta é do vereador Lucas de Jesus Santos que já protocolou um Projeto de Lei que visa a criação do símbolo. De acordo com a matéria, a bandeira municipal deverá ter o mesmo formato e as proporções da Bandeira Nacional, e conter as cores verde, branca e azul. Alguns modelos já foram apresentados pelo designer Edir Pires e serão submetidos à aprovação popular.
Simbologia
O autor do projeto explica que o brasão de armas, assim como a bandeira e o hino, são símbolos que representam a identidade do município. Percebendo que Ipiaú não contava com uma bandeira oficial ele tomou a iniciativa de providenciar essa insígnia e convocar a população para participar dessa escolha.
“Aproveito este momento em que Ipiaú celebra 87 anos de autonomia política e administrativa para trazer essa proposta que com certeza será bem recebida pela comunidade, pois quando a bandeira passa a identificar uma coletividade ela começa a ter uma carga simbólica mais forte e mais emocional”, comentou o edil.
Em tempo: Lucas do Social não conseguiu a reeleição, mas disse que continuará, como cidadão, na luta pela criação da bandeira municipal.
No sufoco
Além de não ter reeleito, um determinado vereador, da ala radical da oposição à prefeita Maria das Graças, foi enquadrado na Lei Maria da Penha, e poderá até ser privado de liberdade, já que o Ministério Púbico opinou pela decretação da sua prisão preventiva.
Diz o adagio popular: “O cara quando tá na maré de azar até urubu caga na sua cabeça”. Mas, tem aquela coisa da colheita do que se planta.
Folclore Político/ Recados e vocábulos de Adá
Desorguio , racombole, para-choque de prefeito, papé de oficio, foram alguns dos termos que o ex vereador ADÁ(Ilton Santos Cintra)empregava em seus inflamados pronunciamentos no plenário da Câmara Municipal de Ipiaú.
Tais definições, entretanto, eram apenas uma pequena demonstração da sua impressionante capacidade argumentativa e do estilo de atuação que fatalmente lhe conduziria para os anais do folclore político da cidade.
No vocabulário de Adá“, desorguio ”, significava não ter orgulho; racombole queria dizer rocombole (“Não tenho o que reclamar, pois antes eu comia figo doido e farinha seca , agora tô comendo racombole”, dizia o edil). Já “para-choque de prefeito”, era como ele se referia à condição de vereador, onde as broncas do povo chegam com mais intensidade e são filtradas até serem encaminhadas ao chefe do Poder Executivo.
Quanto ao termo “papé de oficio”, era utilizado por Adá para se referir à dinheiro. “Projeto todo mundo quer que eu aprove, mas papé de oficio que é bom, ninguém manda pra mim”, comentava quando recebia correspondências de deputados.
“Cascalho na saliva”
Euclides Neto explica: “O vocábulo é como cascalho, que se vai lixando na saliva do povo, perdendo arestas, restando a gema”.
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