O vice-presidente de produção e inovação em Saúde da Fiocruz, Márcio Krieger, afirmou, nesta segunda-feira (23), que a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo, considerando 2 doses para cada pessoa.
A Fiocruz tem um acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca, farmacêutica que desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford, para a produção das vacinas em solo brasileiro.
Resultados de estudos preliminares da fase 3, divulgados nesta segunda-feira (23), mostrou eficácia de até 90% conforme a dosagem. Os dados ainda não foram revisados por outros cientistas nem publicados em revista científica.
Os testes com a vacina indicam que há maior eficácia quando a vacina é administrada em meia dose seguida de uma dose completa, com intervalo de pelo menos um mês. Na prática, com a dose menor na primeira aplicação da vacina, mais pessoas poderão ser vacinadas num intervalo menor.
“A grande vantagem é que esse protocolo que deu o melhor resultado traz um benefício adicional. A gente vai poder fornecer a vacina para mais 30% de pessoas do que havia previsto”, disse Krieger durante a entrevista à GloboNews.
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