Um novo imblóglio caiu sobre a vacina chinesa contra a Covid-19 Coronvac nesta quinta-feira (22). Isso porquê Dimas Covas, o diretor-geral do Instituto Butantan, que conduz a pesquisa no Brasil, acusou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária de retardar a autorização para a importação da matéria-prima da farmacêutica Sinovac que possibilitará a fabricação da vacina chinesa no Brasil. As informações são da Folha de S. Paulo.
A reportagem afirma que a estimativa do Instituto Butantan é receber ainda neste mês seis milhões de doses da vacina Coronavac já prontos. Além disso, o plano é de fabricar no Brasil, até o mês de dezembro, outras 40 milhões de doses a partir da matéria-prima que chegaria da China.
A intenção é de que a vacina já estivesse em estoque e poderia começar a ser aplicada assim que a eficácia em testes clínicos fosse comprovada.
O argumento do diretor-geral do Butantan é de que enviou um pedido formal de liberação excepcional da importação do produto no dia 23 de setembro. Segundo Dimas, nesta quinta (22), recebeu a informação de que o assunto só será tratado em uma reunião marcada para o dia 11 de novembro.
“Estou inconformado e ansioso”, afirma ele. “Uma liberação que ocorre em dois meses deixa de ser excepcional”, comentou.
Dimas Covas ainda afirmou que “a fábrica do Butantan já está pronta para produzir a vacina”. “Estamos esperando apenas a autorização para importar a matéria-prima e começar o processo”, disse.
BN
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