Vimos por meio desta, comunicar aos senhores(as) candidatos(as) ao cargo de vereador e prefeito, que a Velha Política, veio a óbito (graças a Deus) e que não adianta insistirem com a tentativa de ressureição, dum corpo que já vinha em estado de putrefação, há décadas.
Quanto a indumentária da missa de corpo presente: NÃO se admite o uso de máscaras (mesmo em época de Covid). Também, não se admite a terceirização da representação da sua pessoa, por outrem.
Se a alma da velha, já não se encontra mais entre nós, porém, o corpo e ideias dos candidatos carpideiros, terão que estar presente neste vestibular.
Pede-se que compareçam de cara limpa, coração manso e mentes aclaradas para o debate de querela societária, e, viés desenvolvimentista…
Lembrar que neste evento-velório, a pauta é objetiva e deve-se manter a seu tempo e lugar, com o devido respeito a ocasião-oportunidade. Ou seja, os assuntos obrigatoriamente devem pertencer ao momento e esfera propícias (Eleições municipais 2020).
Dito isto, passemos a tratar da Nova Política.
Em primeiro, não é verdade o que vem lhes dizendo os vossos assessores e estrategistas eleitorais e bajuladores ao redor. Não procede a afirmativa de que, nós o povo, queiramos ver o circo pegar fogo, sem que isso implique em uma excelente relação custo x benefício para todos.
Estamos a todo ouvido, neste momento, ávidos para ver, ouvir e entender a estratégia e sustentabilidade por detrás das vossas propostas, para uma boa gestão da coisa pública, e, por fim, o lançamento das bases dum novo modelo de desenvolvimento socioeconômico local, geral e irrestrito.
Abaixo, a pauta mínima sugerida para o devido e esperado debate:
1) Demonstração objetiva de como de fato será gerado um ambiente econômico propício a criação de empregos e a geração de renda, locais;
2) Demonstração objetiva técnico-legal-orçamentára da implantação dos Arcos Rodoviários das BR-330 e BA-650, plano capaz da restruturação urbana, em um novo padrão urbanístico (insano seria seguir investindo sobre um mata-borrão atual, em forma de tripa espichada irracionalmente à beira do rio);
3) Fomentação e apoio a implantação duma Cooperativa de Crédito, a fim de promover a Libertação Financeira dos agentes econômicos de Ipiaú, os quais tiveram suas poupanças sequestradas, e seguem expropriados pelos grandes bancos nacionais, dado a política de crédito com juros extorsivos;
4) Revisão e a devida implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e o consequente processo de aprovação prévio dos projetos edilícios, junto a prefeitura e corpo de bombeiros estadual;
5) Criação do Plano de Mobilidade Urbana, o qual tornará ilegal a permanência da BR-330 e BA-650 sobre o leito das nossas principais avenidas, obrigando assim, os governos federal e estadual, a desviarem estas rodovias para fora do centro da cidade (mesmo que precisamos fazer uso da via judicial);
6) Solicitar aos donos de terras por onde vai passar os desvios das BR-330 e BA-650, que doem ao erário de forma graciosa a titularidade da terra, para viabilizar o orçamento destas importantíssimas obras. Dando-os a contraparte, de transformar as suas áreas remanescentes lindeiras, em áreas urbanas passiveis da implantação regular de loteamentos e condomínios industriais e residenciais;
7) Confecção do Plano Municipal de Saneamento Básico e a devida concorrência, licitação e a recontratação duma concessionária que oferte o maior grau de investimento na infraestrutura de água e esgoto demandadas;
8) Criação duma Secretaria de Planejamento Estratégico, com foco no Desenvolvimento Socioeconômico microrregional;
9) Funcionamento efetivo, adequado e ideal-legal, do Matadouro municipal, de porte microrregional;
10) Criação do Polo Fruticultor, transformando Ipiaú e a microrregião, num importante centro produtor e processador de polpas, sucos e derivados de frutas;
11) Reimplantação da Auto Produção de Hortifrutigranjeiro. Mercado hoje ocupado por Jaguaquara, em nossa microrregião;
12) Exigência de vestibular anual, para seleção dos 75% melhores professores da rede municipal, que mereçam permanecer no cargo-salário, dado ao elevado custo orçamentário, os quais tem consumido 28% de todo o esforço tributário do nosso povo, sem a devida comprovação da contrapartida proporcional ao esforço de toda a sociedade. Se não tem jeito legal de adequar, ajustadamente o gasto a demanda real, dado a exigências do novo Fundeb, que então permaneçam a este preço, somente os melhores;
13) Exigência de contrapartida econômico-social, da mineradora Atlantic Nickel – Appian Capital Advisory dado aos impactos da mina subterrânea e a produção adicional inesperada de 45 mil toneladas de níquel por ano; custear toda a implantação do Distrito Industrial, em reparação as vantagens e as distorções econômicas causadas (dado a sobrelevação do nível geral de preços, devido a suas demandas – em especial aos imóveis – seja para aluguel ou aquisição – em reparação econômica aos ipiauenses);
14) Implantação gradual, mediante projeto global, do Parque da Cidade. Com demonstração da viabilidade do impacto ambiental, em especial da cota de inundação, urbanização lindeira e afins;
15) Reinvenção e cobrança do papel extensivo EFETIVO da Ceplac
Para os mais astutos, sugiro assistirem aos vídeos abaixo, como reflexão complementar a leitura.
Signatário Elson Andrade – arquiteto, urbanista, empresário e pós graduado do Instituto de Economia da Unicamp.
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