A médica pneumologista, Larissa Voss Sadigursky, selecionada para participar da pesquisa do imunizante contra a Covid-19, realizada pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, tomou neste sábado (27) a segunda dose do estudo da vacina.
“No primeiro estudo publicado, foi percebido pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica que, se uma dose extra da vacina fosse dada, uma quantidade maior de anticorpos poderia ser produzida, tornando-a mais eficaz contra o Sars-CoV-2. Então, com base nisso, todas as pessoas que tomaram a primeira dose da Covid-19 tomarão uma dose extra da vacina de Oxford, enquanto que o grupo controle, que tomou a vacina para a meningite, tomará agora, placebo, neste caso, soro fisiológico”, explica Dra. Larissa, que tomou a primeira dose no dia 21 de julho.
Segundo a especialista, integrar o estudo é muito importante para ajudar no combate à Covid-19.
“Esse estudo pode trazer resultados bastante positivos no combate ao vírus. Trata-se de um estudo randomizado, duplo cego e dividido em dois grupos. Um grupo tomará 2 doses da vacina da Covid-19 e o outro será o grupo controle, que tomará a vacina para meningite ACWY e uma dose de placebo. Tanto os pesquisadores, quanto àqueles que farão a vacina, não saberão quem tomará uma ou outra. Somente ao final do estudo ambos saberão quem tomou a vacina da Covid ou a vacina controle. Estou muito confiante de que, em breve, estaremos livres dessa pandemia”, afirma Larissa.
Metro 1
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